ABSTRACT
Resumen (analítico): El objetivo del estudio fue analizar algunas percepciones que las jóvenes tienen del embarazo y la maternidad temprana en dos comunidades binacionales atravesadas por la migración: Tepatitlán de Morelos, Jalisco, México y San Joaquín, California, Estados Unidos. El enfoque metodológico fue cualitativo interpretativo, con una estrategia basada en la construcción categorías analíticas a partir de los relatos. Se realizaron 12 grupos focales en escuelas públicas con estudiantes de secundaria y bachillerato en edades comprendidas entre 14-18 años. Los hallazgos evidencian que los factores asociados al embarazo y la maternidad temprana, se relacionan con un conjunto de condiciones socioestructurales y sociosimbólicas que imperan en la familia la escuela y la comunidad, en donde la mayoría de las veces, se genera un contexto de vulnerabilidad, exclusión y desigualdad de género.
Abstract (analytical): This paper aims to analyze some perceptions that young women have of pregnancy and motherhood in two binational communities affected by the migration phenomenon: Tepatitlán de Morelos in the state of Jalisco, Mexico and San Joaquín in the state of California, United States. A qualitative interpretive approach was used for the methodology, with a strategy based on the construction of analytical categories from the life stories shared by the young women. 12 focus groups were formed (six groups per community) in public schools with secondary and high school students aged between 14-17 years. From the findings obtained, it is evident that the factors associated with early pregnancy and early motherhood are related to a set of socio-structural and socio-symbolic conditions in families, in schools and communities. In the majority of cases, these conditions generate contexts of vulnerability, exclusion and gender inequality.
Resumo (analítico): O presente artigo pretende analisar algumas percepções que as mulheres jovens têm de gravidez e maternidade em duas comunidades binacionais atravessadas pelo fenômeno migratório: Tepatitlán de Morelos, Jalisco, México e San Joaquín, Califórnia, Estados Unidos. A abordagem metodológica foi qualitativa interpretativa, com uma estratégia baseada na construção de categorias analíticas a partir das histórias. Se realizaram 12 grupos focais (seis grupos por comunidade) que foram conduzidos em escolas públicas com alunos do secundário e bacharelado entre idades entre 14 e 17 anos. A partir dos resultados obtidos, é evidente que os fatores associados à gravidez e à maternidade precoce estão relacionados a um conjunto de condições sócio-estruturais e sócio-simbólicas que prevalecem na família, na escola e na comunidade, onde a maioria das vezes, gera um contexto de vulnerabilidade, exclusão e desigualdade de gênero.